quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009


O CANCRO DO ESTÔMAGO
A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro do estômago é, inquestionavelmente, necessária; cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão também a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro do estômago, durante e após o tratamento.

Progressão e sintomas
Inicialmente os sintomas são os de uma possível úlcera péptica gástrica ou de gastrite, contudo a grande maioria das úlceras pépticas não são cancerosas. Mesmo assim, a maior parte dos diagnósticos é efectuada aquando do diagnóstico de uma úlcera gástrica. As úlceras cursam com dor após as refeições e falta de apetite e se não são tratadas podem a longo prazo degenerar em carcinomas. É frequentemente assintomático na fase inicial, o que explica o seu mau prognóstico.
Se o cancro não é detectado na fase inicial, ele dissemina-se, primeiro directamente para a parede do duodeno ou esófago, e depois via cavidade peritoneal, via sanguínea e linfática para qualquer órgão, formando metástases, especialmente no fígado e pulmão. Estes estágios avançados têm pior prognóstico.
Sintomas comuns das fases mais avançadas são a dor permanente e intensa na região, central logo abaixo das costelas, do estômago (região epigástrica), por vezes irradiando para as costas; falta de apetite e emagrecimento rápido (caquexia típica de qualquer condição maligna). Se o tumor está localizado no piloro do estômago, pode haver estenose com vómitos após as refeições, que aliviam as dores. A perda continua de pequenas quantidades de sangue pode passar despercebida mas também pode causar anemia microcítica por défice de ferro. Por vezes em casos avançados a massa tumoral pode ser sentida directamente pela palpação. Outros sintomas possíveis são a as cite.

O cancro da mama é o cancro mais comum nas mulheres americanas, sendo responsável por 27% dos casos de cancro das mulheres, e a sua incidência está a crescer gradualmente. A incidência nas mulheres de raça branca é um pouco maior do que nas mulheres de raça negra. Nas partes do mundo onde a incidência de cancro da mama é alta, como nos EUA, Canadá, Europa Ocidental e Austrália, o risco maior verifica-se aos 65 anos

A taxa de mortalidade para o cancro da mama mantém-se praticamente ao mesmo nível que em I 930. Embora o cancro do pulmão seja actualmente responsável por um maior número de mortes entre as mulheres do que o cancro da mama (sendo fatal em 87% dos casos), este último é mais comum. No Japão, o cancro da mama é menos frequente do que nos EUA. A sua detecção precoce, por meio de mamografias. deverá melhorar a taxa de sobrevivência.s.

Cancro de pulmão é a expansão e transformação maligna do tecido pulmonar. É o tipo mais letal de câncer no mundo todo, responsável por 1,2 milhões de mortes anualmente. É causado pelo hábito de fumar cigarro, e afecta homens predominantemente, mais o número de câncer de pulmão em mulheres vem aumentando em decorrência do aumento do tabagismo Entretanto, algumas pessoas que nunca fumaram sofrem de câncer de pulmão.
Pesquisas actuais indicam que o factor com o maior impacto no risco de se ter um câncer de pulmão é a exposição a longo prazo de carcinógenos. O termo carcinógeno refere-se a qualquer forma de substância ou radiação que é um agente que promove ou tem envolvimento directo com a facilitação do cancro ou instabilidade genômica devido à destruição das mudanças metabólicas celulares.. O meio mais comum de exposição aos carcinógenos é o tabagismo.
O tratamento dependem do tipo do câncer, o estágio (grau de dispersão), entre outros factores. Os tratamentos incluem cirurgia, quimioterapia e terapia radioactiva.



NEOPLASIAS DE NASOFARINGE
O carcinoma de nasofaringe (NPC) apresenta um dos piores prognósticos dentre os tumores
malignos de cabeça e pescoço. As razões para isso são a proximidade da base de crânio e de outras
estruturas vitais, a natureza invasiva do tumor, por causar sintomas tardios e a dificuldade no exame
da nasofaringe. O início é geralmente em torno da tuba auditiva (na fosse ta de Rosenmüller) ou no
rebordo da coana, desenvolvendo-se em sentido à própria tuba e em direcção à base do crânio. O
crescimento para a oro faringe e fossas nasais é raro.
Há factores ambientais, genéticos e virais associados à neoplasia de nasofaringe.

O termo nasofaringe é sinónimo de rinofaringe, cavidade posterior das fossas nasais e cavum.
É a parte exclusivamente respiratória da faringe.
Constitui-se de um trapézio, com os seguintes limites:
- superior: osso esfenóide;
- posterior: corpos vertebrais do atlas e axis (1a e 2a vértebras) e se estende da base do crânio
até o palato mole;
- anterior: coana;
- inferior: orofaringe e o palato mole.
Suas paredes laterais são músculo-aponeuróticas, exceto na sua porção mais anterior, que é
formada pela lâmina medial do processo pterigóide. É forrada por dentro pela fáscia faringobasilar
e no limite externo da nasofaringe pela fáscia bucofaríngea.

Cancro um é nome comum da neoplasia maligna, é uma doença caracterizada por uma população de células que cresce e se dividem sem respeitar os limites normais, invadem e destroem tecidos adjacentes, e podem se espalhar para lugares distantes no corpo, através de um processo chamado metástase. Estas propriedades malignas do cancro o diferenciam dos tumores benignos, que são auto-limitados em seu crescimento e não invadem tecidos adjacentes (embora alguns tumores benignos sejam capazes de se tornarem malignos). O cancro pode afectar pessoas de todas as idades, mas o risco para a maioria dos tipos de cancro aumenta com o acréscimo da idade. O cancro causa cerca de 13% de todas as mortes no mundo, sendo os cancros de pulmão, estômago, fígado, cólon e mama os que mais matam.